sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

ECO11 - Relações Económicas com o Resto do Mundo

"Trocar bens, serviços e capitais com os outros países é uma prática constante e indispensável à satisfação das necessidades da população."
Comércio interno e externo
Para satisfazermos as nossas necessidades, temos de adquirir os bens e os serviços capazes de realizar essa satisfação. O comércio é a actividade de compra e venda que permite pôr à disposição do consumidor os bens e os serviços que ele deseja consumir.
Quando o consumidor dispõe desses bens no mercado do seu país, diremos que a sua aquisição corresponde a um acto de comércio interno; quando tal não for possível, sendo necessário recorrer a compras entre empresas pertencentes a países diferentes, diremos que se trata de comércio externo.

Podemos, então, falar de comércio a dois níveis:

  • Comércio interno, quando os agentes económicos intervenientes pertencem ao mesmo país;
  • Comércio externo, quando os agentes económicos intervenientes pertencem a países diferentes.
Comércio externo e internacional
A possibilidade de adquirir um bem que não foi fabricado em Portugal mostra que existem relações comerciais entre o nosso país e o Resto do Mundo. Resto do Mundo é a designação dada ao agente económico constituído pelo conjunto das economias com as quais um país tem relações de troca de mercadorias, serviços e capitais.
  • Comércio internacional, é o comércio realizado entre países
  • Comércio externo, é o comércio realizado entre um país e outro.
Razões pelo qual existe comércio externo:
  • A Produção nacional é insuficiente para assegurar o comércio interno;
  • O produto não é produzido no país;
  • Apesar do produto ser produzido no país, importá-lo é mais benéfico uma vez que é mais barato ou de melhor qualidade.
As relações económicas internacionais justificam-se com base nos seguintes factores:
  • Divisão internacional do trabalho (DIT) - Divisão das actividades económicas entre os países do mundo, de acordo com a dotação dos seus factores produtivos. Os países especializam-se na produção dos bens para os quais têm vantagens (absolutas ou relativas), em troca de outros em que não apresentam essas vantagens. Assim, os países mais desenvolvidos produzem bens tecnologicamente mais sofisticados, à base de capital, enquanto os países mais atrasados produzem bens agrícolas menos elaborados e à base de mão-de-obra. As trocas resultam desta complementaridade na produção.
  • Estratégia de crescimento económico Ao produzirem-se bens, de acordo com as vantagens de cada país, estes aumentarão a sua produção, o seu rendimento e o seu bem-estar. O comércio aparece, pois, como uma estratégia de crescimento.
  • Globalização - Fenómeno social, económico e cultural resultante da expansão das economias a nível mundial. O alargamento das relações económicas entre os países que é um factor incompatível com o isolamento comercial.

Conclui-se, portanto, que:
  • O comércio entre povos tem por base a necessidade de consumir outros bens de que os países não dispõem ou que são produzidos a custos mais elevados;
  • As trocas entre os países são de natureza diversa, abrangendo mercadorias, serviços e capitais.

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